Medição de Gás: A eficiência na secagem de grãos

Medição de Gás: A eficiência na secagem de grãos

 

A produção de grãos desempenha um papel fundamental na economia mundial, com destaque para países como Estados Unidos, China, Índia, Brasil e Argentina entre os principais produtores. De acordo com dados do BTG Pactual de 2024, o Brasil é um dos maiores exportadores globais. Com pouco mais de 200 milhões de habitantes, o país produz alimentos suficientes para abastecer cerca de 900 milhões de pessoas, o que equivale a 11% da população mundial.

O Brasil lidera a produção de diversas commodities, como soja (56% das exportações globais), milho (31%), café (27%), açúcar (44%), suco de laranja (76%), carne bovina (24%) e carne de frango (33%). Além disso, ocupa a vice-liderança nas vendas de etanol e algodão. Para preservar a qualidade e o valor dessas safras, a secagem de grãos é uma etapa indispensável no processo pós-colheita.

A secagem de grãos consiste na remoção de água dos grãos após a colheita, reduzindo sua umidade a níveis seguros para armazenamento. Esse processo evita perdas, prolonga a conservação dos grãos, previne a proliferação de fungos e pragas, permite o planejamento das colheitas e preserva as características nutricionais do produto.

Como é realizado o processo de secagem dos grãos?

Existem duas formas principais de secagem: a natural e a artificial.

  • Secagem natural: Realizada no campo, é amplamente utilizada por pequenos e médios produtores. Utiliza a radiação solar e a temperatura ambiente para reduzir a umidade. Embora seja de baixo custo, depende das condições climáticas, exige maior mão de obra e expõe os grãos ao risco de contaminação por pragas, além de ser pouco eficiente em regiões mais úmidas.
  • Secagem artificial: Utiliza equipamentos movidos a gás natural ou GLP ou lenha para aquecimento. A secagem com gás tem se destacado como uma alternativa eficiente de energia para os produtores. Esse processo, embora mais caro, oferece controle rigoroso da temperatura, essencial para secagem em larga escala.

Os benefícios do uso de gás incluem controle preciso da temperatura, redução de riscos associados ao uso de lenha, maior eficiência no processamento, menor impacto ambiental comparado a fontes como carvão e a possibilidade de operar em sistemas híbridos que otimizam o consumo de combustível e reduzem custos.

Dois métodos de fluxo são comumente usados na secagem artificial:

  • Fluxo contínuo: Os grãos passam pelo secador uma única vez, ideal para umidade inicial de até 18%.
  • Fluxo intermitente: Os grãos passam repetidamente pelo secador, sendo mais adequado para umidade superior a 18%.

Medição de gás: garantia de controle e eficiência

A medição precisa do consumo de gás é essencial para assegurar eficiência energética, segurança e gestão de custos. Medidores de gás de alta vazão desempenham um papel crucial nesse processo, especialmente em sistemas de secagem de médio a grande porte.

Vantagens dos medidores de gás:

  • Controle de consumo: Monitoramento em tempo real para ajustes e otimização da eficiência energética.
  • Análise de custos: Cálculo preciso dos gastos com gás.
  • Segurança operacional: Detecção de vazamentos e irregularidades no fluxo, prevenindo acidentes.

A Aépio oferece soluções tecnológicas de alta precisão, como medidores de princípio rotativo e quantômetros, que atendem às exigências do setor agrícola e garantem controle adequado do consumo do gás.

A importância da secagem na produção e exportação de grãos

O Brasil é um dos maiores exportadores mundiais de grãos, como soja e milho, atendendo à crescente demanda internacional. A qualidade dos grãos é um diferencial competitivo no mercado global, e a secagem desempenha papel fundamental para assegurar a excelência do produto final.

Com soluções inovadoras, como os medidores da Aépio, os produtores podem otimizar o processo de secagem, reduzir custos, aumentar a segurança e ter controle completo sobre o consumo de energia. Essas tecnologias fortalecem o agronegócio brasileiro, posicionando o país como referência mundial em inovação no setor agrícola.